Pessoas nao discutem perda auditiva por medo ou desconhecimento
Pessoas não discutem perda auditiva por medo ou desconhecimento
Segundo a Organização Mundial da Saúde , cerca de 800 milhões de pessoas no mundo possuem perda auditiva e , no Brasil , esta deficiência acomete 5,1% da população , de acordo com o Censo 2010. Embora o número seja representativo , muitas pessoas não discutem perda auditiva por medo ou desconhecimento.
Televisão alta , repetição de perguntas , dificuldades para falar ao telefone , isolamento e depressão , estes são alguns sintomas indicativos de perda auditiva , especialmente em pessoas idosas. O problema é comum também entre jovens , podendo ser congênito ou causado por acidentes , doenças e até mesmo pela exposição ao som alto. Independentemente da causa , sempre há uma solução para minimizar ou até mesmo reverter o problema , a partir de tratamentos e da tecnologia disponível.
Muitos pacientes convivem com a perda auditiva e não percebem que têm o problema. Outros até sentem uma perda gradativa , mas evitam encarar o problema e , por medo de sofrerem preconceito , adiam a visita ao médico e acabam agravando o problema. O agravamento da perda auditiva poderia ser evitado caso as pessoas tivessem mais acesso a informações. Um simples exame de audiometria , por exemplo , identifica o problema em segundos e , a partir dele , a pessoa pode ser encaminhada para o tratamento mais adequado. Ter a audição reabilitada significa , muitas vezes , recuperar a autoestima e qualidade de vida . Afora o fato de os aparelhos atuais serem mais acessíveis , mais confortáveis e serem muito mais discretos.
Perda auditiva pode desencadear depressão.
Além de proporcionar ao paciente a oportunidade de melhorar sua audição, a reabilitação auditiva também afeta no aspecto emocional e qualidade de vida.
A incapacidade auditiva pode levar ao isolamento social e em casos mais graves até à depressão , pois a pessoa nessa condição costuma passar com frequência por situações constrangedoras. Além da utilização do aparelho auditivo , o apoio da família também é um aspecto que colabora para que o paciente se sinta mais confortável e motivado em enfrentar o problema. Graças ao avanço tecnológico, é possível , hoje , uma pessoa com mais de 60 anos de idade ter uma qualidade de vida excelente e com saúde , basta apenas procurar um especialista logo que os primeiros sinais de perda auditiva surgirem.